Visitando o Monumento A Juana Azurduy: Horários, Ingressos e Atrações Próximas em Buenos Aires
Data: 16/08/2024
Introdução
O Monumento A Juana Azurduy é um testemunho da heróica trajetória de Juana Azurduy, uma figura proeminente nos movimentos de independência da América do Sul. Erguida em Buenos Aires, Argentina, esta estátua comemora seus esforços valentes como líder militar guerrilheira durante a Guerra de Independência da Bolívia. Inaugurada em 15 de julho de 2015 pelo escultor argentino Andrés Zerneri, a estátua simboliza o reconhecimento das contribuições indígenas para a história da Argentina (Wander Women Project). Inicialmente colocada na Plaza Colón, a estátua enfrentou controvérsias políticas que levaram à sua realocação para a Plaza del Correo em frente ao Centro Cultural Kirchner em 2017 (Wikipedia). O legado de Juana Azurduy é ainda mais imortalizado através de sua representação na estátua como guerreira e mãe, segurando uma espada e carregando um bebê em um tecido tradicional andino, significando seu dupla papel (El Ojo del Arte). Este guia visa fornecer informações abrangentes para aqueles que planejam visitar este icônico monumento, cobrindo seu contexto histórico, significado cultural, detalhes para visitantes como ingressos e horários de visitação, dicas de viagem e atrações próximas.
Índice
- Introdução
- História do Monumento A Juana Azurduy
- Estado Atual e Experiência do Visitante
- Informações para Visitantes
- Atrações Próximas
- Conclusão
- Perguntas Frequentes
- Convite à Ação
História do Monumento A Juana Azurduy
Origens e Primeira Localização
O Monumento A Juana Azurduy, um importante marco em Buenos Aires, Argentina, foi inaugurado em 15 de julho de 2015. Esta monumental estátua de bronze foi criada pelo escultor argentino e ativista dos direitos indígenas Andrés Zerneri. A estátua tem uma altura impressionante de 16 metros e pesa 25 toneladas, sendo a maior escultura de bronze da Argentina (La Nación).
A estátua foi inicialmente colocada na Plaza Colón, localizada atrás da Casa Rosada, a mansão executiva e escritório do Presidente da Argentina. Este local havia sido anteriormente ocupado por uma estátua de Cristóvão Colombo, doada pela comunidade italiana argentina em 1910 para comemorar o centenário da independência da Argentina. A decisão de substituir a estátua de Colombo pela de Juana Azurduy foi tomada pela então presidenta Cristina Fernández de Kirchner em 2013. Este movimento foi simbólico, visando celebrar as contribuições das populações indígenas para a história da nação (Wander Women Project).
Controvérsia Política e Realocação
A substituição da estátua de Colombo pela de Juana Azurduy gerou uma significativa controvérsia política. Críticos argumentaram que a remoção da estátua de Colombo foi um desrespeito às contribuições históricas da comunidade italiana na Argentina. Apesar da controvérsia, a estátua de Juana Azurduy foi inaugurada em uma cerimônia com a presença da presidenta Cristina Fernández de Kirchner e do presidente boliviano Evo Morales, que financiou a estátua com uma doação de um milhão de dólares do governo boliviano (El Ojo del Arte).
No entanto, a estátua não permaneceu na Plaza Colón por muito tempo. Devido a danos climáticos e possivelmente a razões políticas, foi realocada em setembro de 2017 para sua localização atual na Plaza del Correo, em frente ao Centro Cultural Kirchner (Wikipedia).
Simbolismo e Design
A estátua de Juana Azurduy é rica em simbolismo. Ela retrata Azurduy segurando uma espada em sua mão esquerda, simbolizando seu papel na luta pela libertação. Em suas costas, ela carrega um bebê em um aguayo, um tecido tradicional andino, representando seu dupla papel como guerreira e mãe. Sua mão direita está estendida em um gesto protetor em direção ao bebê e às pessoas atrás dela, simbolizando seu compromisso com a defesa e o cuidado de sua comunidade. O poncho que ela usa imita os designs de tecidos indígenas americanos, enfatizando ainda mais sua herança indígena (El Ojo del Arte).
Reconhecimento Histórico
Juana Azurduy (1780-1862) foi uma líder militar guerrilheira que desempenhou um papel crucial na Guerra de Independência da Bolívia. Ela lutou ao lado de seu marido até sua captura e execução pelas forças espanholas. Após a retirada espanhola, ela se aposentou com o posto de Tenente-Coronel. Apesar de suas significativas contribuições, Azurduy não recebeu reconhecimento até um século após sua morte. Seus restos mortais foram transferidos para um mausoléu em Sucre, Bolívia, e seu aniversário, 12 de julho, foi declarado o Dia da Fraternidade Argentino-Boliviana (Wander Women Project).
Contribuições Artísticas
A criação da estátua foi um esforço colaborativo envolvendo vários artistas e historiadores. O renomado historiador Pacho O’Donnell e o artista Guillermo Roux trabalharam juntos para revitalizar a história de Juana Azurduy através de um livro que combinava narrativa histórica com ilustrações artísticas. As ilustrações de Roux, que retratam as batalhas e paisagens da vida de Azurduy, adicionam uma dimensão visual única à sua história (El Día).
Estado Atual e Experiência do Visitante
Hoje, o Monumento A Juana Azurduy se ergue orgulhosamente na Plaza del Correo, servindo como um poderoso lembrete das contribuições das mulheres indígenas para a história da América do Sul. A estátua está localizada diretamente em frente ao Centro Cultural Kirchner, tornando-se facilmente acessível aos visitantes. O monumento tornou-se um popular ponto de encontro para tanto moradores quanto turistas, que vêm admirar seus detalhes intricados e aprender sobre o legado de Juana Azurduy (Komoot).
Informações para Visitantes
Horários de Visitação e Ingressos do Monumento A Juana Azurduy
O Monumento A Juana Azurduy é acessível ao público 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem qualquer taxa de admissão, tornando-se um destino ideal para aqueles interessados em locais históricos da Argentina. Embora não sejam necessários ingressos para visitar o monumento em si, os visitantes podem querer conferir o vizinho Centro Cultural Kirchner, que pode ter seus próprios horários de visitação e informações sobre ingressos.
Dicas de Viagem e Melhores Épocas para Visitar
A melhor época para visitar o Monumento A Juana Azurduy é durante a primavera (setembro a novembro) e o outono (março a maio), quando o clima é ameno e agradável. Chegar à Plaza del Correo é conveniente, com várias opções de transporte público disponíveis, incluindo ônibus e metrô. Os visitantes devem considerar usar um aplicativo local de transporte para planejar sua viagem.
Atrações Próximas
Centro Cultural Kirchner
Localizado logo em frente ao Monumento A Juana Azurduy, o Centro Cultural Kirchner (CCK) é um dos maiores centros culturais da América Latina. Ele hospeda uma ampla gama de eventos culturais, incluindo exposições de arte, concertos e performances teatrais. O próprio edifício é uma maravilha arquitetônica, combinando elementos de design clássico e moderno.
Obelisco de Buenos Aires
O Obelisco de Buenos Aires é um monumento icônico localizado na Plaza de la República. Foi erguido em 1936 para comemorar o 400º aniversário da primeira fundação da cidade. O Obelisco é um dos marcos mais reconhecidos de Buenos Aires e oferece uma excelente oportunidade fotográfica.
Puerto Madero
Puerto Madero é uma área revitalizada à beira-mar, oferecendo opções de alimentação, compras e vistas cênicas. A área apresenta arquitetura moderna e se tornou um ponto de encontro para locais e turistas. Os visitantes podem desfrutar de um passeio ao longo da orla ou jantar em um dos muitos restaurantes sofisticados.
Torre Monumental
A Torre Monumental, também conhecida como Torre dos Ingleses, é uma torre de relógio localizada no distrito de Retiro. Foi um presente da comunidade britânica em Buenos Aires para comemorar o centenário da Revolução de Maio. A torre oferece vistas panorâmicas da cidade e está a uma curta distância a pé do Monumento A Juana Azurduy.
Conclusão
Em resumo, o Monumento A Juana Azurduy não é apenas uma homenagem a uma líder revolucionária, mas também um símbolo do reconhecimento e celebração das contribuições indígenas para a história argentina. Sua jornada desde a concepção até sua localização atual reflete a complexa interação entre história, política e identidade cultural na Argentina. Os visitantes são incentivados a explorar este local juntamente com as inúmeras outras marcos históricos nas proximidades para obter uma experiência abrangente do rico patrimônio de Buenos Aires.
Perguntas Frequentes
Quais são os horários de visitação do Monumento A Juana Azurduy?
O monumento é acessível ao público 24/7.
Quanto custa o ingresso para o Monumento A Juana Azurduy?
Não há taxa de admissão para visitar o Monumento A Juana Azurduy.
Qual é a melhor época para visitar o Monumento A Juana Azurduy?
A melhor época para visitar é durante a primavera e o outono, quando o clima é ameno.
Como chegar ao Monumento A Juana Azurduy?
O monumento está localizado na Plaza del Correo, acessível por várias opções de transporte público, incluindo ônibus e metrô.
Quais são as atrações próximas ao Monumento A Juana Azurduy?
Atrações próximas incluem o Centro Cultural Kirchner, o Obelisco de Buenos Aires, Puerto Madero e a Torre Monumental.
Convite à Ação
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Referências
- La Nación, 2015, “Cómo es y qué representa la estatua de Juana Azurduy” La Nación
- Wander Women Project, “Juana Azurduy Monument” Wander Women Project
- El Ojo del Arte, “Monumento a Juana Azurduy de Andrés Zerneri” El Ojo del Arte
- Wikipedia, “Monumento a Juana Azurduy” Wikipedia
- Cambridge University Press, “Columbus, Juana, and the Politics of the Plaza: Battles over Monuments, Memory, and Identity in Buenos Aires” Cambridge University Press
- Komoot, “Juana Azurduy Monument” Komoot
- El Día, 2024, “Juana Azurduy: Una remembranza de las ilustraciones en una obra histórica” El Día
- Signature Tours, “15 Famous Monuments in Buenos Aires, Argentina You Should Not Miss” Signature Tours
- Factinate, “Juana Azurduy Facts” Factinate